A complexidade dos ambientes de negócios exige uma atenção especial à comunicação durante a gestão de crises. Apesar do “fator surpresa” de algumas situações, nem tudo é tão inesperado que não possa ser mapeado, monitorado e, a partir dessa precaução, gerenciado com base em cenários previamente traçados.
É por esse motivo que o planejamento da comunicação deve dedicar espaço para a identificação e gestão de potenciais focos de crise. Além disso, um Manual de Crise elaborado com a contribuição de áreas-chave – aprovado e sustentado pela alta direção – faz com que a organização esteja preparada e os colaboradores saibam como agir em momentos desafiadores, dentro de suas respectivas competências.
O que fazer e não fazer? A quem notificar? Em qual momento? Como a empresa se comunica nesses momentos? Quem é o porta-voz? As respostas bem treinadas a perguntas como essas ajudam a preservar a reputação, evitar ou reduzir danos muitas vezes irreparáveis.
O ambiente de negócios é cada vez mais volátil e isso põe em risco um dos ativos mais valiosos de qualquer companhia: a sua imagem. Eventos imprevisíveis, como crises econômicas, pandemias, desastres naturais e escândalos, podem ocorrer, mas o tamanho do impacto vai depender de como e em qual velocidade a empresa responde a esses fatos.
As redes sociais aceleraram ainda mais esse processo. Por isso, monitorar, agir e eventualmente alterar rotas são atitudes essenciais. Empresas que comunicam de maneira transparente e consistente durante esses momentos difíceis demonstram responsabilidade e compromisso.
Por fim, vale lembrar que as crises também geram aprendizados. Um bom relatório, que permita a análise, a reflexão e o aperfeiçoamento das práticas adotadas é um item valioso. A capacidade de comunicar durante momentos complexos protege a reputação da empresa, mas também estabelece as bases para o crescimento futuro.